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Joelma: o que mudou 50 anos após incêndio? Confira

Agora, o prédio virou até atrativo turístico na capital paulista

O edifício Joelma, em São Paulo, foi palco da maior tragédia em termos de incêndio da história do país. Nesta quinta-feira, dia 1º de fevereiro se completa 50 anos desta história, que deixou 181 pessoas mort@s e outras 300 feridas no centro da Capital Paulista.

Na oportunidade, diversas pessoas se jogaram dos últimos andares do Joelma, para tentar escapar do fogo. Inclusive, a tragédia virou filme, que fez muito sucesso no final da década de 1970.

No entanto, o incêndio do edifício comercial no centro de São Paulo deixou algumas lições. E causou uma verdadeira transformação em termos de segurança dos prédios, tanto públicos quanto privados.

O que mudou após acidente do Joelma?

Joelma: o que mudou 50 anos após incêndio? Confira. Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil
Joelma: o que mudou 50 anos após incêndio? Confira. Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

Primeiramente, muitas coisas tiveram que mudar em termos de segurança. Por exemplo, durante o incêndio, a escada Magirus não chegava até os andares mais altos.

Assim, muita gente não pôde ser salva naquela oportunidade. Após o episódio, o Corpo de Bombeiros passou a usar escadas maiores, que pudessem ser usadas em situações como essa que aconteceu em São Paulo.

Além disso, o incêndio no edifício Joelma também fez com que construtoras e arquitetos mudassem algumas coisas. Por exemplo, o uso do carpete em prédios passou a ser proibido.

Afinal de contas, esse produto facilita a proliferação do fogo em caso de incêndio. Se não tivesse, mais pessoas poderiam ter sido salvas naquela oportunidade.

O então prefeito de São Paulo, Miguel Colassuono, editou um decreto menos de uma semana depois do incêndio, criando uma série de obrigatoriedades. Embora fosse para a cidade, também acabou sendo seguido depois pelo país inteiro.

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Veja algumas medidas de segurança

Por exemplo, no decreto, os prédios públicos de São Paulo foram obrigados e terem paredes resistentes ao fogo nas escadas. E isso vale até os dias de hoje, em qualquer tipo de construção, além do Joelma.

Além disso, esse decreto falava sobre rotas de fuga para as pessoas, limite de gente no local e, também água suficiente para o combate ao fogo. Inclusive, para um prédio ser liberado hoje em dia, precisa do alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros.

Atualmente, o edifício Joelma funciona no mesmo local, passou por grande reforma e tem os itens de segurança necessários. E até mesmo virou um atrativo, embora macabro, no turismo em São Paulo.

Marcos Eduardo

Marcos Eduardo Carvalho, nascido em São José dos Campos, jornalista formado em 1999 pela Unitau (Universidade de Taubaté). Também é editor de Esportes no jornal OVALE editor no Manezinho News. Ex-professor da rede pública em SP, hoje também é produtor de conteúdos no blog Diariosp

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